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Mostrando postagens de abril, 2013

Perdoem-me pelo incômodo, sairei dançando a música que os senhores não são capazes de ouvir

Outra coisa que sempre penso relacionada à postagem anterior, é sobre a sanidade e a loucura. Pensando sobre esses termos, o que é a real sanidade? O que uma pessoa precisa ter ou ser para ser considerada "sã"? Baseada em algumas experiências que eu tive, observando pessoas que convivi desde criança, suas atitudes e reações aos fatos vivenciados por elas, percebi o quanto é tênue a linha entre a sanidade e a loucura humana. E quanto mais eu penso sobre isso, mais acredito que ninguém é realmente são, todos tem a loucura dentro de si, alguns só expressam e transparecem mais do que outros, seja por vontade própria ou por descontrole. Insanidade, delírios, loucuras... A mente humana é algo tão vasto, incrível e abstrato, que esses termos soam melhor como o real estado permanente das nossas mentes do que como lapsos fora da normalidade. Acredito que cada pessoa lida de uma forma diferente com a sua loucura, mas ninguém é desprovido dela. O que me resta é pensar até onde as p

Caminhando sobre nuvens

Depois de algumas aulas de física, onde aprendi que tudo é relativo, e de aulas de filosofia, onde era incentivada a questionar tudo ao me redor, passei a ter uma visão mais crítica, digamos assim, a certos termos usados pelas pessoas. Para explicar um pouco melhor, deixem-me dar um exemplo que um professor meu já usou. Os termos "em cima" e "em baixo". Na realidade, é só uma convenção para facilitar nossas vidas, porque não existe "em cima" e "em baixo". Os limites do universo são até então desconhecidos, é algo, dizendo a grosso modo, infinito. Não se sabe se ele tem um começo e um fim, e caso tenha, menos se sabe do que poderia existir fora dele. Logo, em que poderia se basear o que é em cima, ou o que é em baixo em algo tão abstrato e pouco conhecido como o universo? Ele não tem "uma posição", "um lado" certo. O que podemos é convencionar que o norte é em cima, o sul é em baixo, leste a direita e oeste a esquerda, mas i

Esse é último...

Quando você se aproxima, é como se eu estivesse mergulhada em um oceano profundo e escuro, oceano este que me envolve e me imobiliza com seus encantos. Seus lábios se moldam em um sorriso, e seus olhos brilham como as estrelas. Quem é você, afinal? Meu anjo caído, demônio encantado. Você tomou minha alma, em troca me dê seu amor.     PS.: Acabou os textos dos meus cadernos velhos, se eu escrever mais por esses dias, postarei.

Autorretrato

Sou um mundo estranho Onde às vezes o sol não nasce, e a noite é eterna. Sou um mundo turbulento Mil furacões, maremotos, erupções. Sou um mundo sonhador Onde no mais seco deserto nasce a flor mais bela e majestosa. Sou um mundo flamejante Onde as cinzas do passado nutrem o fogo faminto que nasce. Meu mundo tem um céu sem nuvens, com a lua prateada E em terra é formado pelo maior e mais complexo labirinto.

O corvo e a garota da neve

Parada na janela, fito as árvores iluminadas pelas estrelas. De repente, uma delas se move fora do compasso do vento, e de seus galhos sai um belo e frondoso corvo. Ele vem em direção à janela. Eu recuo para ver o que ele vai fazer, e para minha surpresa ele pousa no parapeito da janela, com a luz da lua emoldurando sua plumagem negra. Encaro aqueles olhos escuros, tão escuros quanto o céu na noite mais sombria. Me aproximando, pude ver meu reflexo ali, mas havia algo diferente naquele reflexo. A garota que eu via ali era aparentemente normal, mas por aqueles olhos penetrantes pude vê-la um pouco mais a fundo. Pude ver que ela não era tão calma quanto parecia, nem tão tranquila. Em sua alma, pude ver muitos sentimentos disputando espaço naquele espírito conturbado, tanto bons quanto ruins. Apesar da aparência da garota parecer fria e insensível em alguns momentos, os olhos do corvo me mostravam que ali havia mais sofrimentos e desilusões do que deveria. A alma da garota chorava lág

Opening de Jigoku Shoujo Mitsuganae

Tsukihana   Sob as estrelas, brinco com a escuridão Canto uma canção de amor e a reduzo a pó Isso leva luz ao futuro E cria um sonho de margaridas   Trilhado por cicatrizes. De um lábio ao outro... Esse sonho não tem fim... Onde vai terminar? Somente você me satisfaria E eu não perdoaria. Por isso houve a alegria, por isso fui forte Só uma espécie suja me salvaria Mas eu perdi a chave Como um pássaro insano em busca de uma gaiola E como uma flor que agradece a mentiras.    

A quanto tempo...

Sou muito relaxada mesmo, eu sei, faz mil anos que sumi. Essa semana foi corrida, fiz mais coisas do que nos últimos três meses, já que me mudei. Agora vou morar com meu pai, tenho um quarto só meu, que por sinal adorei, e tenho quatro gatos *.* Minhas férias também estão no fim, só mais 20 dias, então já posso dar adeus ao meu sossego... Mas tudo bem, estou até animada pra começar as aulas, eu acho. Depois de eu ter dado uma satisfação dos meus últimos dias, vou deixar aqui um pequeno texto meu que encontrei no meio de um caderno velho. Me esforço para não esquecer nossas lembranças que nunca existiram, Me recuso a acreditar que você está indo sem nunca realmente ter estado aqui. Você é meu sonho e ilusão, mas também meu pesadelo; Você é quem domina meu coração, mas não o tem; Agora essa história que não teve um começo chegou ao fim. E você não está aqui para ver.