Quase 4 anos se passaram e cá estamos nós. Eu encontrei esse velho blog por acaso, mas ele desencadeou tantos questionamentos, sensações e lembranças que eu não esperava que desencadearia. Na minha última postagem eu estava no cursinho, hoje estou quase no meio do terceiro ano de medicina. Muita coisa aconteceu durante esse tempo, o mundo ao meu redor mudou, eu mudei. Mas não necessariamente para melhor. Quando me deparei com esse blog há uns dias atrás li os textos postados e, sem eu saber direito o motivo, essa leitura fez brotar uma sensação de tristeza e de perda muito grande. Eu comecei a lembrar de quem eu era em 2013 e em quem eu sou hoje, em 2017. O basal não mudou, no quesito essência e personalidade. Amadureci, perdi alguns hábitos e adquiri alguns novos, engordei, emagreci, agora moro sozinha com meus gatos e por aí vai. Digamos que no âmbito "externo" a evolução foi clara. O que me preocupa é no âmbito "interno". Eu não escrevo mais, não desenho, não
Hoje venho só para compartilhar o trecho de um texto que encontrei na apostila do cursinho, não tem fonte, autora, nem nada do gênero, mas gostei do que ela escreveu. Resolvi trocar de curso, e agora estou estudando pra passar em medicina no fim do ano, então meu tempo está escasso. Estou cansada, minha cabeça dói a uma semana. Outro dia talvez eu escreva algumas das coisas que pensei quando li esse texto. Enfim, reflitam a respeito, é uma linha de pensamento muito interessante. "Antes que se frustrem as expectativas, [...] seria prudente descarregar o amor, tirar-lhe dos ombros a responsabilidade. Ele não pode nos dar tudo. Nada pode nos dar tudo. Porque o tudo não existe. O que existe são parcelas, que, eternamente somadas e subtraídas, multiplicadas e divididas, nos aproximam e afastam do tudo. E a matemática dessas parcelas pode ser surpreendente: quando, como está acontecendo agora, tentamos agrupá-las todas em cima de uma única parcela -o amor-, elas não se somam, p